Centro Cultural Haroldo Conti

Saídas Culturais com a Juegoteca Mugica e o Comedor Siempre Carrillo
Sábado 24 e Domingo 25 de Agosto

“Llevamos nuestras prácticas a lugares novedosos. Viajamos para hacer nuestros talleres en un espacio diferente, con nuevos materiales. Complementamos nossas ideias e ocorrências. Animamos a companheiros e companheiros a atravessar a vergüenza. Construimos grupalidad. Reflexionamos. Transformamos um texto em escultura, questionamos, respondemos e esperamos que hayan surgido preguntas novas”.
 

Visita guiada pelo artista Martin Di Girolamo en su muestra “La opacidad de lo evidente”

 

Fotos: Marcelo Somma


Salida Cultural – Juegoteca Mugica

Quando: Agosto 2022
Onde: Centro Cultural Haroldo Conti, Buenos Aires, Argentina
Instituição: Juegoteca Mugica
Facilitadores: Milu Alzegui, Julieta Alani e Ana Inés López
Participantes: Chicos y Chicas del Taller Pré-Textos da Juegoteca Mugica – Villa Lugano

Introdução

Esta é a experiência de sair com os talheres de PreTextos de la Juegoteca Mugica em Villa Lugano y del Barrio Mugica. O primeiro grupo começa no sábado e no segundo domingo. Fueron das horas de visita guiada + taller + almuerzo desarrollado en el Centro Cultural Haroldo Conti de la ex ESMA, CABA.

El sábado passamos a buscar a los chicos en un colectivo escolar, no faltó ninguno, vinieron los 17, todos con su correspondente autorização.

A experiência consistió em amar, fazer uma visita guiada da mostra “La opacidad de lo evidente” do artista Martín Di Girolamo e então fazer uma atividade de Pré-Textos com o conto A filha da lua.

En la Juegoteca Mugica de Villa Lugano venimos trabalhando com cuentos tradicionais japoneses, el primer tramo fue con Momotaro, el siguiente La mujer que perdi sus tortas y el escogido para el ejercicio de esta salida fue La hija de la luna.

Llegamos ao centro cultural, nos sentamos todos em uma mesa muy larga disputa exclusivamente para nosotrxs na antesala à sala de exposições, almorzamos, vimos a muestra e luego nos volvimos a nos reunir em torno da grande mesa para fazer a atividade.

implementação

Primeiro para fazer o romperhielos nos ubicamos em um corredor ao ar livre na entrada do edifício e hicimos o romperhielos proposto por Milu que consistió em, usando um aro de hula hula, metros adentro diciendo nosso nome e que escultura nos habia gustado mas, alguns estaban tímidos pero de a poco se fueroin animando y participaon todos menos
una nena, no hubo manera de convencê-la.

Atividade principal: en la mesa larga las facilitadoras dejamos los materiais: porcelana fria, pedazos de carton que hacian de base, instrumentos para moldar y hacer detalles, pinturas, etc.

Com este novo texto, La hija de la luna, propus a consigna de realizar uma pequena escultura cuyo título sea la pergunta al texto, para logo exibi-la na sala com as demas esculturas do artista. Comenzó leyendo el text Talata arriba de un pequeño scenario donde estaban todas as nossas pertenencias, mientras entre todxs nos repartiamos la porcelana y con mayor o menos prisa fueron decidiendo qué imagen del cuento representa.

Os que mais rápidos avançam ajudando a quienes estaban um pouco mais indefinido com a forma que queríamos dar a sua pequena criação. Fui lendo o texto em grupos mais reduzidos para mais intimidados e concentrados, então leí o texto para todxs.

Paulatinamente fueron deixando suas obras em um círculo pelado no meio da sala de exposições. A sua vez, Agustín tomo a postagem e volvió a ler o texto em voz alta desde a ponta norte da mesa. Alguns que estão mais indecisos precisam da colaboração de otrxs. Ya não tínhamos tempo porque llegaba la hora de irse y había que apurarse, los últimos al final llegaron y nadie quedó sin exponer su obra, Uno de los mellizos, Emiliano, quiso proponerle a la directora del espacio dejar su obra en la sala y que mar parte de la muestra. La propuesta fue escuchada y considerada. Para finalizar a atividade, guardamos todas as obras envueltas dentro de uma grande caixa de plástico para levá-la à juegoteca.

De nuevo fuera en rondamos abordando la pregunta ¿qué hicimos? y las respuestas fueron muy ricas y diversas. Nos preparamos para voltar ao coletivo e emprender la vuelta. A jornada se desenrolou com muy buena predisposição e entusiasmo de parte de todos os participantes.


Salida Cultural – Comedor Siempre Carrillo

Quando: Agosto 2022
Onde: Centro Cultural Haroldo Conti, Buenos Aires, Argentina
Instituição: Comedor Siempre Carrillo
Facilitadores: Joana Bucca, Aldana Bucca, Pia Patruno, Antu Cifuentes
Participantes: Chicos y chicas del Taller Pré-Textos do Comedor Siempre Carrillo (Barrio Ramón Carrillo)

 

No marco da segunda Salida Cultural Pre-Textos al CC Conti, desta vez, con los chicos y las chicas del Comedor Siempre Carrillo, realizamos um alto Pre-Textos luego de almorzar y hacer una visita guiada a la principal muestra de arte en el espacio. Comenzamos con un rompehielos, en ronda, al air libre: Aldana y Joana propusieron que construyamos una maquina humana. Enseguida alguien preguntó de qué se trataba, a lo que una de las chicas respondeu que la idea era ir pasando al medio de uno y de a una, fazendo un movimento y repitiéndolo, como hacen las partes de una máquina,
complementando al/a companheiro/ay así formando uma grande máquina.

Arrancó Joana, moviendo su brazo en loop hacia arriba y abajo. Imediatamente se juntou uma criança, ao lado dela, com um movimento robótico muito preciso. Continuó Aldana, dando vueltas alrededor de ellos. Neste momento, Joana y Aldana alentaron a todo o grupo a que se anime a participar. Tinha um pouco de timidez. Al ir transcurriendo la actividad, y la
máquina puesta en marcha con cada vez mais forma, aún algunas chicas y alguns chicos no se animaban a pasar. Entonces ocurrió algo que chamou minha atenção: La chica que había dado la visita guiada en la muestra y que estaba formando parte del romper-hielos, disse algo assim como: “si no se animan, yo voy diciendo quienes van”. Então, empezó a convidar a todos e todas com uma palmada na espalda, dizendo: “ahora vas, vos, ahora vos,” com cada uno/a. No momento, estou alarmado porque essa intervenção não corresponde ao protocolo Pré-Textos. A ideia é que nós podemos participar mediante uma sugestão ou guia (como el “codazo al vecino”) e que esperamos o que haya que esperar para que a co-construção se desenrole. Nessa situação não pude dizer muito, mas antes de arrancar a segunda parte do romperhielos, aqui a sugestão de que temos paciência quando vemos que alguém não se anima a participar, que nos alentamos entre todos/as pero
que esperemos lo que seja necessário. A su vez, Joana y Aldana comentaron que nos íbamos a quedar haciendo la machine humana (esta vez, sumándole sonidos) hasta que hayamos pasado todos/as. Acredito que estas intervenções dieron lugar a que nesta segunda representação, tudo fluyera de forma mais orgânica e participe de todo o grupo com menos timidez. Me quedéi pensando que para o próximo encontro em que compartilhamos atividades com pessoas adultas docentes que não conhecem o protocolo, seria bom compartilhar as regras estritas de Pré-Textos.

Cerramos o romperhielos com um “¿Qué hicimos?”. Algumas das respostas fueron: “Nos sacamos la vergüenza”, “nos complementamos”, “nos fuimos conociendo un poco más”, “nos animamos”. Nos dimos un fuerte aplauso. Cabe dizer que toda a atividade foi excelentemente coordenada por Aldana y Joana, a través de un líderazgo tierno, firme y dinâmico.
Pia y yo propusimos la actividad principal: Hacer una lectura tabacalera del cuento tradicional japonés “La hija de la luna”, realizando esculturas con porcelana fría mientras escuchábamos el cuento. Para isso, contaríamos com uma porção de porcelana por pessoa, uma caixa – suporte da obra, palitos para esgrafiar, cuchillos para cortar e água para manipular a massa. Também, pensaríamos em uma pergunta para fazer o texto, e a escreveríamos em hojitas, com marcadores de cores. Todos os materiais nos estaban esperando em umas mesas adentro, ao lado de la sala de muestras. La propuesta finalizaba
com a exibição de cada escultura junto à pergunta, em algum círculo da mostra que havíamos visitado, fazendo conviver nossas obras com o artista Martín Di Girolamo.

Consultamos o grupo se tivermos perguntas ou sugestões para a atividade. parecia ter entendido e entusiasmado a proposta. Preguntamos quiénes serían voluntarios/as para leer y se apuntaron 4 participantes.
Leímos umas cinco vezes o assunto, de forma ordenada e tranquila, cuidando do silêncio para que se ouça o leitor/a.

 

Joana e Aldana nos comentaram que o grupo havia trabalhado a imagem tridimensional, e se nota ba, que se manejava os materiais com muita soltura. Eu chamei a atenção e parei muito, que alguns chicos/as, usem os marcadores de cores (que estaban na mesa para escrever as perguntas no texto) para pintar a massa fresca. Nesse momento, imagine que tal vez em um contexto escolar o técnico podría tenha surgido algum comentário por parte de adultos/as u otros/as companheiros/as, com intenções de corrigir esa ação (ya que la porcelana fria se pinta luego de secar) , mas no marco desta proposta, esa ação transgresora e tierna se esparció por toda a mesa de trabalho com total liberdade.

No grupo sentiu-se um grande entusiasmo e compromisso com a construção das esculturas, pelo que propusemos um adicional de 5 minutos (haviamos pactado que o total da atividade duraria 20 minutos). Tuvimos que nos alentarmos a escrever as perguntas ya que toda a atenção se la estaba levando a porcelana. Uma vez que íbamos terminar a escultura e a pergunta, fomos levando para a sala. Primero se fueron sumando una a una las obras y preguntas todas en el mismo espacio, un relevo circular en el suelo, por lo que sugerimos que también se podían explorar outros rincones de la muestra. Assim, pouco a pouco se fue armando nossa intervenção na exposição, e se gerou um recorrido muito interessante no que íbamos lendo e respondendo às perguntas dos companheiros e companheiras em voz alta; era como um coro de perguntas, ideias e surpresas.

Algumas das perguntas fueron: “¿Para qué llegó la niña?, “¿la niña era humana?, ¿cuáles eran los deseos de la hija de la luna? Por que o ancião se sentia tão triste?

Finalizamos la actividad (y la jornada) con un “¿qué hicimos?” Muitas das respostas são descritivas e literais sobre a atividade e suas técnicas. Me da sensação de que temos o desafio de seguir trabalhando na posibilidad reflexiva y poética de los “¿qué hicimos?”. Algumas respostas desde esa perspectiva fueron: “Transformamos el texto en escultura”, “intervenimos la muestra con el cuento”. Hope a una nena que no se animaba a responder el qué hicimos y la esperamos durante alguns minutos. Quando se anima, dijo uma ou duas palavras muito bajitas, e nos alentamos a que digamos mais forte. De esa manera dimos fin a la actividad y nos dimos un gran aplauso.

Todos e todas nós levamos nossas esculturas a casa, e até alguns verdadeiros objetos de obras e regalos.

 

Leia a reportagem completa!